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As 7 Maravilhas de Angola

Governo 14-07-2025
Discurso do Presidente da União Africana na Reunião Semestral da União Africana

Discurso na íntegra proferido, este domingo, em Malabo, na Guiné-Equatorial, pelo Presidente da União Africana, João Lourenço, na Sétima Reunião de Coordenação Semestral entre a União Africana, Comunidades Económicas e os Mecanismos Regionais.

“ Sua Excelência Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, Presidente da República da Guiné Equatorial e Presidente em Exercício da Comunidade Económica dos Estados da África Central, CEEAC;

- Suas Excelências Chefes de Estado e de Governo Membros da Mesa da Assembleia da União Africana;

- Excelências Chefes de Estado e de Governo Presidentes das Comunidades Económicas Regionais e Mecanismos Regionais;

- Sua Excelência Mahamoud Ali Youssouf, Presidente da Comissão da União Africana;
- Excelências Comissários da Comissão da União Africana;

- Distintas Entidades Presentes;

- Minhas Senhoras, Meus Senhores

É com a mais elevada honra que, na qualidade de Presidente em Exercício da União Africana, tomo a palavra para me dirigir a Vossas Excelências, neste momento em que a União Africana reúne pela sétima vez com as Comunidades Económicas Regionais e Mecanismos Regionais no formato de Coordenação Semestral, para reflectir em torno do processo de integração regional africano e o seu estado presente, tendo em conta o cumprimento dos objectivos e metas fundamentais da Agenda 2063, “a África que Queremos”.

Manifestamos a nossa mais profunda gratidão a Sua Excelência o Presidente Teodoro Obiang Nguema Mbasogo e ao povo da República da Guiné Equatorial, por terem aceite albergar esta importante Cimeira e pela calorosa recepção e excepcional hospitalidade reservada a todas as delegações desde a nossa chegada à bela e acolhedora cidade de Malabo.

Como todos nós sabemos e defendemos, a integração regional em África é mais do que um ideal político, económico e social, é sobretudo um dos vectores essenciais para transformarmos as grandes ambições da Agenda 2063 em progressos concretos e uma necessidade profundamente estratégica para o continente africano, marcado por fronteiras herdadas da era colonial, que muitas vezes ignoraram as realidades culturais, sociais e económicas dos povos africanos.

É precisamente neste contexto que surge a necessidade de reforçarmos a coordenação entre a nossa Organização continental e as Comunidades Económicas Regionais e os Mecanismos Regionais, entendendo-se que estes últimos são os pilares essenciais da arquitectura africana, enquanto veículos de interligação entre as políticas continentais e as dinâmicas nacionais nos mais variados domínios.

Desde a criação da Organização da Unidade Africana, em 1963, até à sua transformação na actual União Africana em 2002, que assistimos a uma evolução significativa dos mecanismos de integração continental.
Estruturas como a Zona de Comércio Livre Continental Africana (ZCLCA) representam hoje marcos históricos no processo de unificação dos mercados africanos, ao criar o maior acordo comercial do mundo em número de países participantes e um mercado de mais de 1,3 mil milhões de consumidores, transformando-se na verdadeira alavanca do crescimento económico continental, da redução da pobreza e da promoção da equidade social, através de uma maior industrialização e do aumento das exportações intra-africanas.

Acredito que os sinais positivos observados em termos de estímulo ao crescimento do comércio intra-africano durante as fases iniciais da implementação da Zona de Comércio Livre Continental Africana nos impulsionarão a dar sequência aos esforços colectivos e individuais em direcção a este horizonte promissor, que se desenha a favor da economia do nosso continente.

De igual modo, no quadro dos mecanismos de promoção do desenvolvimento do nosso continente, devo realçar o papel central que tem desempenhado a AUDA-NEPAD no que respeita à concretização da visão pan-africana definida na Agenda 2063, nomeadamente através da mobilização e disponibilização de recursos multiformes, essenciais para o sucesso da implementação dos projectos prioritários continentais e regionais.

Ainda no mesmo âmbito, considero igualmente oportuno garantir, dentro do melhor prazo, a observância dos diferentes aspectos jurídicos e condições de aplicabilidade sobre o estabelecimento e estruturação do Fundo de Desenvolvimento da Agenda 2063.

Este Fundo deverá complementar o trabalho que tem sido desenvolvido pelos mecanismos de financiamento já existentes, que se dedicam à mobilização de recursos para a concretização de projectos ligados à construção e melhoramento das infra-estruturas no nosso continente e, também, à sua aplicação em iniciativas ligadas à educação, à saúde e às tecnologias, primordiais e indispensáveis em todo o processo de desenvolvimento económico do continente africano.

Perante os imensos desafios que o nosso continente enfrenta devido à falta de infra-estruturas modernas e suficientes, impõe-se que aumentemos o investimento para proporcionar acesso a energia fiável e de baixo custo, a estradas, caminhos-de-ferro, portos e aeroportos modernos e eficientes e a redes digitais de elevada qualidade.

Isso contribuirá, seguramente, para a melhoria dos serviços de saúde e educação, facilitará a circulação de bens e serviços, reduzindo os custos logísticos; estimulará o desenvolvimento industrial e, consequentemente, contribuirá para o incremento do investimento estrangeiro directo no nosso continente.

Gostaria de referir, uma vez mais, que a União Africana, em coordenação com o governo da República de Angola, está a dar passos importantes para a realização em Luanda, capital da República de Angola, entre os dias 28 e 31 de Outubro do corrente ano, de uma importante conferência sobre o financiamento das infra-estruturas em África, para a qual gostaria de convidar Vossas Excelências, na qualidade de Presidente do país anfitrião e Presidente em Exercício da União Africana.

Aliás, esta importante iniciativa da Presidência Angolana da União Africana está alinhada com o Programa para o Desenvolvimento de Infra-estruturas em África (PIDA), que nos últimos anos tem posto em marcha acções visando o desenvolvimento de infra-estruturas rodoviárias, ferroviárias, energéticas, digitais e híbridas em todo o continente.

A par do que acabo de referir, é importante destacar que as nossas Comunidades Económicas Regionais têm actuado como os blocos fundamentais da integração africana, harmonizando políticas, fomentando mercados regionais e promovendo a mobilidade de bens, pessoas e serviços.

De entre as várias iniciativas e projectos visando a integração e a interconexão entre as Comunidades Económicas Regionais, quero destacar o Mecanismo Tripartido integrado pela SADC, o Mercado Comum da África Oriental e Austral (COMESA) e a Comunidade dos Estados da África do Leste (EAC), que comporta 29 países, representando 53% dos Estados Membros da União Africana, mais de 60% do PIB continental e uma população de 800 milhões de habitantes, tendo seu foco na integração para o desenvolvimento, na complementaridade comercial, na produção industrial competitiva e no desenvolvimento infra-estrutural do nosso continente.

Esta é uma daquelas iniciativas que devemos encorajar e apostar, de modo que consigamos somar passos em direcção àconcretização da interligação plena dos Estados do nosso continente.

Senhores Presidentes,

Excelências,

Minhas Senhoras, Meus Senhores,
Apesar dos avanços registados e aplaudidos por todos nós, devemos reconhecer que ainda há um longo caminho a percorrer.

Persistem desafios estruturais, institucionais e políticos que dificultam a plena realização da nossa ambição continental, onde me permito destacar questões cruciais como a baixa industrialização e fraca diversificação das nossas economias, a insuficiente harmonização de políticas comerciais, fiscais, sanitárias e alfandegárias, desincentivando os operadores económicos, podendo mesmo criar tensões políticas, conflitos armados e instabilidade institucional, que comprometem a paz necessária para qualquer processo de integração eficaz.

Por este facto, devo referir que no próximo mês de Setembro, em Nova Iorque, à margem da 80ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, a União Africana, em coordenação com a República de Angola, pretende reunir os Chefes de Estado e de Governo do continente para a realização de uma ampla conferência para analisar os conflitos em África, cujo foco principal deverá centrar-se na questão da paz como um bem obrigatório e indeclinável para os povos do nosso continente.

É importante que, durante a conferência, possamos juntos analisar, com a profundidade que se requer, as causas enraizadas dos nossos conflitos, para que, de forma coordenada e corajosa, encontremos as respostas que necessitamos para pôr um fim definitivo a cada um deles.

A resolução das questões de paz e segurança e a criação de infra-estruturas seguras e resilientes constituem um motor essencial do desenvolvimento sustentável em África.
Senhores Presidentes,

Excelências,

Ao realizarmos a 7ª edição da nossa Reunião Semestral de Coordenação, estou convencido que teremos a oportunidade de fazer avanços significativos através de discussões estruturadas, nos processos ligados à avaliação dos progressos realizados, à identificação de eventuais bloqueios e à definição de roteiros destinados a reforçar a integração.

África é uma vez mais chamada a unir-se para enfrentar os desafios existentes e, através de uma posição comum e com o apoio dos seus diferentes parceiros, dar as respostas estruturais que se impõem.

A integração não deve ser apenas uma tarefa dos governos. As populações africanas, especialmente os jovens, a sociedade civil, as empresas e os académicos, devem ser parte activa neste processo, de modo que se traduza em mais oportunidades de emprego, maior acesso a mercados, mobilidade para estudar e trabalhar e mais resiliência frente aos choques externos.

A integração regional é um investimento estratégico na estabilidade, soberania e prosperidade colectiva dos nossos Estados.
Num mundo cada vez mais multipolar e competitivo, onde grandes blocos regionais ganham peso nas decisões globais, África não pode continuar a falar com vozes dispersas, nem negociar com interesses fragmentados. Essa necessidade de unidade na defesa dos interesses do continente deve ser já demonstrada por ocasião da Cimeira União Europeia-África, a realizar-se no fim do mês de Novembro em Luanda.

O momento exige vontade política reforçada, compromissos vinculativos e, acima de tudo, resultados tangíveis para os nossos cidadãos.
É tempo de acelerar a implementação dos protocolos regionais, de confiar nas capacidades do continente e fomentar a produção africana para o consumo africano, de transformar os corredores de integração em verdadeiras artérias de desenvolvimento e de paz, de fazer da juventude africana, com a sua criatividade e energia, o motor da nossa integração.

Espero que as nossas deliberações de hoje nos permitam dar um passo adiante rumo à implementação das nossas agendas comuns a nível continental e regional, com vista a aproximar cada vez mais os povos africanos da promessa de um continente pacífico, próspero e integrado.

Com estas palavras, declaro aberta a 7ª Reunião Semestral de Coordenação.

Fonte: https://www.jornaldeangola.ao/#/noticias/1/política/642153/discurso-do-presidente-da-união-africana-na-reunião-semestral-da-união-africana-
Governo 14-07-2025
Parlamentares da CPLP abordam desafios da paz

Líderes parlamentares da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) avaliam, hoje e amanhã, em Maputo, Moçambique, os desafios mundiais referentes à paz, com realce para o papel dos parlamentos em prol da defesa dos Direitos Humanos, do desenvolvimento e sustentabilidade.

A apreciação dos temas acontece durante a XIV Assembleia Parlamentar da CPLP, em que Angola se faz representar pela presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira.

Segundo a líder do Parlamento angolano, que falava à imprensa antes de embarcar para Maputo, o encontro, subordinado ao lema “ Pela Paz e Cidadania na CPLP”, visa, no essencial, fortalecer os laços entre os Estados-membros.

“Já tivemos casos em que os países da CPLP tiveram que prestar apoio a Moçambique devido às intempéries e desastres naturais”, recordou a líder parlamentar, citada numa publicação da página da Assembleia Nacional no Facebook.

Acrescentou que Angola, como Estado-membro de pleno direito, com uma população avaliada em mais de 35 milhões de habitantes, entre os 290 milhões de habitantes da CPLP, terá uma voz “firme” a nível dos parlamentos da Comunidade, para que, efectivamente, se encontre, através da diplomacia parlamentar, um mecanismo que auxilie na preservação da paz, na promoção do desenvolvimento e reforço da cidadania activa.

Reforcou que em discussão estarão, também, temas como a criação de um bom ambiente de negócios, o desenvolvimento sustentável e a implementação do Acordo de Mobilidade da CPLP, já assinado em Julho de 2021, em Luanda, com o fito de facilitar a livre circulação de cidadãos entre os Estados-membros e incrementar a cooperação bilateral e multilateral em diversas áreas.

Constam ainda da agenda a abordagem de temas ligados à boa governação e ao cumprimento efectivo das resoluções e recomendações da Assembleia Parlamentar da CPLP.

Fonte: https://www.jornaldeangola.ao/#/noticias/1/política/642178/parlamentares-da-cplp--abordam-desafios-da-paz-
Governo 14-07-2025
“A integração regional é um investimento estratégico para a prosperidade dos nossos Estados”

O Presidente João Lourenço destacou, domingo, em Malabo, Guiné Equatorial, a importância da integração económica regional para a prosperidade dos Estados africanos.

“A integração regional é um investimento estratégico na estabilidade, soberania e prosperidade colectiva dos nossos Estados”, afirmou o Chefe de Estado angolano, ao discursar na qualidade de Presidente da União Africana (UA) na 7.ª Reunião de Coordenação Semestral entre a UA e as Comunidades Económicas e os Mecanismos Regionais da organização continental.

Joao Lourenço considerou ainda que, mais do que um ideal político, económico e social, a integração regional em África é, sobretudo, um dos vectores essenciais para a transformação das grandes ambições da Agenda 2063 em progressos concretos e uma “necessidade profundamente estratégica” para o continente africano, marcado por fronteiras herdadas da era colonial, que muitas vezes ignoraram as realidades culturais, sociais e económicas dos povos africanos.

África, disse, é uma vez mais chamada a unir-se para enfrentar os desafios existentes e, através de uma posição comum e com o apoio dos seus diferentes parceiros, dar as respostas estruturais que se impõem.

Para o Presidente da UA, a integração regional não deve ser apenas uma tarefa dos governos. “As populações africanas, especialmente os jovens, a sociedade civil, as empresas e os académicos, devem ser parte activa neste processo, de modo que se traduza em mais oportunidades de emprego, maior acesso a mercados, mobilidade para estudar e trabalhar e mais resiliência frente aos choques externos”, defendeu.

João Lourenço disse estar convencido de que, ao realizar-se a 7.ª edição da Reunião Semestral de Co- ordenação, a organização continental vai ter a oportunidade de fazer “avanços significativos”, através de discussões estruturadas, nos processos ligados à avaliação dos progressos realizados, à identificação de eventuais bloqueios e à definição de roteiros destinados a reforçar a integração.

Num mundo cada vez mais multipolar e competitivo, em que grandes blocos regionais ganham peso nas decisões globais, João Lourenço considerou que “a África não pode continuar a falar com vozes dispersas, nem negociar com interesses fragmentados”. Defendeu que essa necessidade de unidade na defesa dos interesses do continente deve ser já demonstrada na Cimeira União Europeia-África, a realizar-se no fim do mês de Novembro, em Luanda.

“O momento exige vontade política reforçada, compromissos vinculativos e, acima de tudo, resultados tangíveis para os nossos cidadãos”, exortou.

Para o líder da UA, “é tempo de acelerar a implementação dos protocolos regionais, de confiar nas capacidades do continente e fomentar a produção africana para o consumo africano, de transformar os corredores de integração em verdadeiras artérias de desenvolvimento e de paz, de fazer da juventude africana, com a sua criatividade e energia, o motor da nossa integração”.

João Lourenço disse esperar que as deliberações saídas da Reunião de Malabo permitam dar um passo adiante rumo à implementação das agendas comuns a nível continental e regional, com vista a aproximar cada vez mais os povos africanos da promessa de um continente pacífico, próspero e integrado.

Na sessão de abertura da reunião decorrida no Centro de Conferências de Sipopo, arredores do centro da cidade de Malabo, intervieram o Chefe de Estado anfitrião e Presidente da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, a Primeira-Dama da República da Guiné Equatorial, Constancia Mangue de Obiang, e o presidente da Comissão da União Africana, Mahamoud Ali Youssouf.

Nova Iorque acolhe em Setembro Conferência para a Paz em África

A União Africana, em coordenação com o Governo de Angola, realiza, no próximo mês de Setembro, em Nova Iorque, à margem da 80.ª Assembleia Geral das Nações Unidas, uma reunião de Chefes de Estado e de Governo do continente para a execução de uma ampla conferência para analisar os conflitos em África, anunciou, ontem, em Malabo, o Presidente da organização continental.

João Lourenço, que discursava na abertura da 7.ª Reunião de Coordenação Semestral entre a União Africana e as Comunidades Económicas e Mecanismos Regionais, esclareceu que o encontro deverá centrar-se na questão da paz como um bem obrigatório e indeclinável para os povos do continente.

“É importante que, durante a Conferência, possamos juntos analisar, com a profundidade que se requer, as causas enraizadas dos nossos conflitos, para que, de forma coordenada e corajosa, encontremos as respostas que necessitamos para pôr um fim definitivo a cada um deles”, exortou.

Apesar dos avanços registados e aplaudidos por todos com vista à interligação dos Estados-membros da União Africana, o Presidente João Lourenço reconheceu que “ainda há um longo caminho a percorrer”.

“Persistem desafios estruturais, institucionais e políticos que dificultam a plena realização da nossa ambição continental, em que me permito destacar questões cruciais como a baixa industrialização e fraca diversificação das nossas economias, a insuficiente harmonização de políticas comerciais, fiscais, sanitárias e alfandegárias, desincentivando os operadores económicos, podendo mesmo criar tensões políticas, conflitos armados e instabilidade institu- cional, que comprometem a paz necessária para qualquer processo de integração eficaz”, disse.

A resolução das questões de paz e segurança e a criação de infra-estruturas seguras e resilientes constituem, no entender do Presidente João Lourenço, um motor essencial do desenvolvimento sustentável em África.

Fonte: https://www.jornaldeangola.ao/#/noticias/1/política/642162/“a-integração-regional-é-um-investimento-estratégico--para-a-prosperidade--dos-nossos-estados”
Governo 14-07-2025
Assinado em Londres acordo de cooperação na investigação criminal com o Reino Unido

A Procuradoria-Geral da República (PGR) de Angola e o Ministério Público do Reino Unido assinaram, em Londres, um acordo de cooperação bilateral no domínio da investigação crimi- nal, com o objectivo de reforçar os mecanismos de colaboração jurídica entre os dois países.
Segunda-Feira, 14 de Julho de 2025

A assinatura do acordo decorreu no âmbito de uma missão de três dias de uma delegação de magistrados angolanos à capital britânica, iniciada a 11 de Julho, visando aprofundar as relações institucionais no sector da Justiça e combater a criminalidade transnacional.

A delegação angolana integrou os procuradores-gerais adjuntos da República Pedro Mendes de Carvalho e Africano Gambôa dos Santos, o subprocurador-geral da República André de Brito Domingos.

Durante a estadia em Londres, os representantes da PGR mantiveram um encontro com o embaixador de Angola no Reino Unido, José Patrício, que anunciou haver de parte a parte “uma grande vontade de aprofundar as relações e alargar as áreas de cooperação”.

José Patrício declarou aos magistrados do Ministério Público que a defesa e a investigação criminal fazem parte dos sectores estratégicos da cooperação entre os dois países.

Segundo a PGR, delegações da instituição têm escalado Londres com regularidade, no quadro da parceria com o órgão congénere britânico.

Fonte: https://www.jornaldeangola.ao/#/noticias/1/política/642181/assinado-em-londres-acordo-de-cooperação-na-investigação-criminal-com-o-reino-unido-
Governo 10-07-2025
GGPEN e Agência Espacial Sul-Africana assinam acordo para reforço da cooperação bilateral

Angola e África do Sul assinaram esta quinta-feira (10/07/25), na cidade de Pretória, o Memorando de Entendimento que visa fortalecer a cooperação bilateral no sector espacial.

O acordo marca um passo estratégico na consolidação da parceria entre Angola e a África do Sul no domínio da ciência, tecnologia e aplicações espaciais, com foco na partilha de conhecimentos, transferência de tecnologia, formação de quadros e desenvolvimento conjunto de projectos espaciais.

A assinatura do Memorando foi feita pelo Director Geral do GGPEN, Zolana João, e pelo CEO da SANSA, Humbulani Mudau, sendo testemunhada pelo Director Nacional das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, Eng. Matias Borges, e pelo Ministro Conselheiro da Embaixada da de Angola na África do Sul, Dr. Nelson Sousa, e do lado sul-africano, o responsável pelo Departamento de Ciência e Tecnologia Espacial, do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, Itumeleng Mokoloi.

O Memorando de Entendimento contempla áreas como: exploração conjunta de satélites de telecomunicações, com destaque para o ANGOSAT-2; troca de experiência sobre dados e imagens de satélites de observação da Terra; desenvolvimento de soluções espaciais aplicadas; promoção de programas de formação e capacitação técnica de recursos humanos e estímulo ao surgimento de iniciativas industriais e startups ligadas ao sector espacial.

A assinatura deste acordo sublinha o compromisso das duas instituições em utilizar o espaço como instrumento de transformação social, científica e económica, contribuindo para o crescimento sustentável do continente africano.

Sobre o GGPEN
O Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN) é um órgão tutelado pelo Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS), com a missão de coordenar e implementar as actividades do Programa Espacial Nacional de Angola, promovendo o uso pacífico do espaço em benefício do desenvolvimento nacional.

Sobre a SANSA
A Agência Espacial Nacional Sul-Africana (SANSA) é a principal entidade responsável por coordenar e desenvolver as actividades espaciais na África do Sul. Actua na pesquisa em ciência espacial, engenharia e tecnologia, na gestão de dados de satélites, bem como na capacitação de recursos humanos e fortalecimento da indústria espacial africana. A SANSA é reconhecida como uma das maiores agências espaciais do continente africano.

Este memorado é mais um passo em frente na solidificação das relações bilaterais entre Angola e África do Sul com visitas de estado recíprocas pelos presidentes João Lourenço e Cyril Ramaphosa, respectivamente.

Fonte: Embaixada de Angola na África do Sul

africadosul.mirex.gov.ao Embaixador de Angola na África do Sul

RUI ORLANDO XAVIER



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