Embaixada de Angola na Africa do Sul

A Empresa Nacional de Comercialização de Diamantes de Angola (SODIAM EP) anunciou, esta quinta-feira, a realização de um leilão online de pedras especiais, a ter lugar em Luanda.

Trata-se de uma parceria com a empresa internacional Trans Atlantic Gem Sales.

De acordo com um comunicado, consultado pelo JA Online, as sessões de visualização dos lotes decorrem de 23 a 26 de Junho, na sede da SODIAM, enquanto o processo de licitação eletrónica encerra no dia 27, às 10h00.

O leilão é direccionado a clientes registados com experiência no mercado de pedras especiais.

O documento também informa que serão leiloadas 17 pedras com peso igual ou superior a 10,80 quilates, provenientes de diversas minas nacionais, sendo, 11 do projecto Luele, três do Lulo, duas do Chitotolo e uma do Kaixepa.

Segundo a organização, os interessados receberão pacotes de participação previamente, detalhados.

Este é o 14.º leilão organizado pela SODIAM desde 2019, sendo o mais recente, realizado em Março deste ano.

"Fundada em 1999, a SODIAM é a empresa estatal responsável pela comercialização de diamantes brutos produzidos em Angola. Em 2024, exportou 10,2 milhões de quilates, gerando um total de 1,48 mil milhões de dólares, com um preço médio de 145 dólares por quilate, o que posiciona Angola como o terceiro maior produtor mundial em valor", conclui a nota.

Angola está a produzir, actualmente, mil toneladas de sal por dia, com uma parte significativa da produção destinada à exportação para mercados da África e Europa, anunciou, ontem, em Luanda, o presidente do Conselho de Administração das Salinas Calombolo.

Adérito Areias, que falava à imprensa na 1.ª edição do AgroSummit, sob o lema “Os Grandes Desafios e Oportunidades da Produção Nacional, Programas de Financiamento, Certificação em Boas Práticas Agrícolas e Exportação”, esclareceu que o país conta com cerca de 100 mil toneladas de sal armazenadas na província de Benguela, estando em curso negociações para a colocação do produto em países como São Tomé e Príncipe, República Democrática do Congo e nações europeias com climas frios, onde o sal é amplamente utilizado para o degelo das estradas.

“Temos um potencial enorme, a nossa ‘Flor do sal’ é muito apreciada, sobretudo pelos consumidores britânicos. Já estamos a tratar da certificação para garantir exportações regulares para a Europa”, salientou.

Adérito Areias referiu que o processo de certificação e legalização da exportação de sal angolano tem enfrentado trâmites burocráticos complexos, levando, em alguns casos, até quatro meses para a emissão de certificados.

Ainda assim, disse estar optimista quanto ao futuro da indústria salineira nacional.

“Há muita exportação feita de maneira informal, o nosso objectivo é legalizar todos os processos, sendo que temos produto de qualidade e capacidade logística para fornecer grandes volumes de sal a mercados exigentes”, garantiu.
Angola, ressaltou, tem todas as condições para se tornar líder regional na produção e exportação de sal, principalmente na consolidação de rotas comerciais sustentáveis, e na valorização dos produtos nacionais com potencial de exportação.

Produção agrícola

Adérito Areias destacou, ainda, a importância da produção agrícola associada à exportação, lembrando que produtos como manga, banana e ananás devem ser progressivamente incluídos nos planos de exportação.
“Temos de garantir que quem produz saiba que vai vender e isso estimula a cadeia produtiva”, frisou.

O PCA enalteceu, igualmente, a iniciativa privada que fomenta espaços de diálogo sobre a diversificação das exportações nacionais para o envolvimento de mais operadores logísticos, transportadoras aéreas e marítimas, para assegurar o escoamento eficiente dos produtos angolanos.

“A exportação deve ser tratada como um pilar estratégico da nossa economia. Não só o sal, nós temos muito para oferecer ao mundo, desde que os entraves burocráticos sejam reduzidos e haja maior apoio institucional”, realçou.

A liderança do Presidente da União Africana e da República de Angola, João Lourenço, está a mobilizar fundos financeiros e a acelerar o cumprimento da Agenda 2063 do Continente.

A afirmação foi feita, hoje, em Abuja, capital administrativa e política da Nigéria, pelo Presidente e presidente da Comissão Executiva da Africa Finance Corporation (Corporação Financeira Africana).

Samaila Zubairu interveio na sessão de abertura das Reuniões Anuais do Afreximbank.
De acordo com Samaila Zubairu, o Presidente João Lourenço e outros parceiros têm sido incansáveis e direccionado o foco de África na mobilização de soluções mais práticas e rapidamente realizáveis.

Um exemplo referido pelo presidente da Africa Finance Corporation (Corporação Financeira Africana) é o da activação em curso do Fundo de Desenvolvimento Africano.

Trata-se de uma plataforma cuja finalidade é limitar as lacunas financeiras em objectivos críticos e fazer cumprir a Agenda de Desenvolvimento do continente, a “Agenda 2063”, adoptado em Janeiro de 2015 e actualmente a ser cumprida pela União Africana de que Angola é presidente pro-tempore, em 2025.

“O mundo está cada vez mais fragmentado e as nações enfrentam várias transformações. Nesse contexto, os africanos precisam olhar para o futuro, encontrar soluções para os nossos desafios de desenvolvimento. A era das alianças e da benevolência externa está a dar lugar a um caminho de nova determinação. Essa é a nova realidade”, disse Samaila Zubairu.

A presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira, procedeu, esta quinta-feira, em Maputo, à entrega de uma mensagem do Chefe de Estado, João Lourenço, ao Presidente de Moçambique, Daniel Chapo.

Carolina Cerqueira, que chefiou a delegação angolana presente nas comemorações do 50.º aniversário da independência nacional de Moçambique, foi recebida em audiência pelo Chefe de Estado daquele país, com quem abordou questões relacionadas com a cooperação bilateral entre os dois Estados.

Em declarações à imprensa, a líder do parlamento angolano disse ser portadora de uma mensagem de solidariedade e de amizade entre os dois países e povos, no âmbito da irmandade que os une.

De acordo com Carolina Cerqueira, os dois estadistas manifestam o desejo de que Angola e Moçambique continuem a trilhar os caminhos de desenvolvimento, da paz e do progresso, perante os desafios actuais impostos pelo contexto das nações.

A qualidade dos comboios dos Caminhos-de-Ferro de Benguela (CFB) foi destacada, hoje, pela delegação do Governo dos Estados Unidos da América, que se encontra em visita à província, no âmbito da 17.ª Cimeira de Negócios EUA–África 2025, que encerrou quarta-feira, na capital angolana.

Na presença do governador provincial de Benguela, Manuel Nunes Júnior, a comitiva norte-americana realizou uma viagem de comboio, partindo do Complexo Industrial do Grupo Carrinho até ao Terminal de Carga da AGL.

Durante o percurso entre a Estação do Lobito e o terminal, o CEO da AGL, David Reekman, fez uma apresentação sobre as operações logísticas da empresa. Já a visita ao Terminal Mineral do Lobito foi conduzida por Francisco Franca, CEO da Lobito Atlantic Railway (LAR).