O antigo embaixador de Angola junto das Nações Unidas, Ismael Martins, afirmou esperar por uma presidência angolana, na Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), dinâmica e participativa, voltada para a paz e o desenvolvimento económico da região.

Ismael Martis reagia à realização em Luanda, a 17 deste mês, da 43ª cimeira de Chefes de Estado e de governo da SADC, na qual Angola vai assumir a presidência rotativa da região, por dois anos. 

Para o embaixador reformado, é bom que os países da região olhem para Angola como um parceiro fundamental (…) para resolver os problemas da paz e segurança e, sobretudo, os ligados à economia. 

Considerou fundamental que durante o mandato de Angola a região se transforme numa base de produção de bens para o resto do continente e do mundo. 

Para Ismael Martis Angola “um país muito importante na região” e que deve focar-se nas questões decisivas para crescer e se afirmar, bem como reunir os recursos necessários para resolver muitos problemas comuns aos Estados-membros da SADC. 

 Aconselhou reforço das relações com países como a África do Sul, Botswana, Zâmbia e o República Democrático do 
Congo. 

Integram a organização Angola, Botswana, Comores, República Democrática do Congo, Eswatini, Lesoto, Madagáscar, Malawi, Maurícias, Moçambique, Namíbia, Seychelles, África do Sul, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe. 

Angola assume no mês em curso a presidência rotativa da SADC, para um período de um ano, depois de já o ter feito em 2012. 

 O Presidente em Exercício da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) é o Presidente da República Democrática do Congo, Félix Tshisekedi. 

A SADC é uma organização inter-governamental criada em 1992 e dedicada à cooperação e integração sócio-económica, bem como à cooperação em matérias de política e segurança.