• Presidente angolano rende tributo aos combatentes contra o apartheid


    As últimas horas da segunda visita de Estado do Presidente da República à África do Sul foram dedicadas às figuras que contribuíram, de forma decidida, para a eliminação do regime do apartheid.

    João Lourenço deslocou-se, no período da tarde de ontem, ao Museu Memorial Parque da Liberdade de Pretória (Freedom Park), que guarda os nomes de todos aqueles que morreram nas guerras sul-africanas, nas I e II Guerra Mundial, bem como na luta contra o apartheid.

    No local, o Chefe de Estado depositou uma coroa de flores e assinou o livro de honra. Na mensagem, disse ter sido com elevada honra e um interesse muito especial que visitou o local, que considerou de alto significado histórico para a África do Sul e para todas as Nações da região Austral do continente.

    “Este lugar, de recolhimento e reflexão, é um eterno raio de luz que nos lembra o quanto vale a pena lutar pela liberdade dos povos e dos homens, independentemente do preço que se tenha de pagar”, escreveu no livro de honra do Freedom Park.

    O Presidente da República deixou, também, uma palavra de encorajamento e de louvor aos homens e mulheres que cuidam daquele lugar de memória com notável zelo, vincando em todos os visitantes a certeza de que a história de luta e vitória que ele simboliza será preservada para as gerações que se seguirão.

    O apartheid foi um regime de segregação racial implementado na África do Sul em 1948 e vigorou até 1994, no qual os direitos da maioria dos habitantes foram cerceados pela minoria branca no poder. Foi caracterizado por uma cultura política autoritária baseada no 'chefe ou 'chefe', que garantiu que a África do Sul fosse dominada política, social e economicamente pela população branca.