Angola alberga, em 2026, em Luanda, as duas conferências de apuramento e a fase final da Basketball Africa League (BAL), em datas e mês ainda não conhecidos.
A autorização foi anuída pelo Presidente da República, João Lourenço, na última quinta-feira, após audiência concedida aos responsáveis da NBA África, no Palácio da Cidade Alta.
O Chefe de Estado recebeu a comitiva daquele organismo encabeçada pela directora executiva da NBA África, a rwandesa Clare Akamanzi, e integrada pelo presidente da BAL, o senegalês Amadou Gallo Fall, além do presidente cessante da Federação Angolana de Basquetebol (FAB), Moniz Silva.
Após receber luz verde do mais alto mandatário da nação, no final da audiência Akamanzi disse à imprensa que a atribuição da fase final da BAL a Angola é merecida, pelo facto do Petro de Luanda, ser o actual detentor do título, e por ser uma referência no continente.
Por seu turno, Moniz Silva manifestou a intenção de apresentar um pedido para a inclusão de mais uma equipa angolana, além do campeão.
Reagindo ao facto, o director para o basquetebol do 1.º de Agosto, Joaquim Gomes "Kikas" não escondeu a satisfação pelo facto de Angola não acolher apenas a fase final, mas também as duas etapas preliminares.
"Trata-se da maior festa continental da bola ao cesto a nível de clubes. Sendo Angola a maior detentora de títulos nesta competição, não da BAL, propriamente, mas se levarmos em conta o antigo formato, é mais que merecido. O país respira basquetebol e tem muitos amantes da modalidade", referiu Kikas.
Por outro lado, destacou a importância de Angola sediar competições de grande magnitude como a BAL, apontando a oportunidade de reviver experiências passadas e valorizar o potencial do país no cenário internacional.
Sobre a possibilidade de incluir mais uma equipa angolana, além do campeão nacional, nas fases preliminares, o ex-jogador mostrou total apoio.
"Sempre defendi isso. Se repararmos, existe uma disparidade grande nas conferências, algumas vezes com resultados acima dos 30 pontos de diferença. Isso retira algum interesse e não é bom para os patrocinadores", analisou.