• Executivo reitera garantia do sistema de saúde forte


    A inauguração, na terça-feira, do Hospital Geral do Cuanza-Norte “Mário Pinto de Andrade”, pelo Presidente da República João Lourenço, configura um exemplo concreto da forte aposta do Executivo, em prosseguir com a edificação de um sistema de saúde robusto, reiterou a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta.

    A responsável afirmou que a decisão do Executivo, em de atribuir à unidade sanitária o nome de Mário Pinto de Andrade, representa uma “justa homenagem” ao político, nacionalista, patriota convicto, humanista e primeiro sociólogo, que abordou temas sobre a identidade cultural angolana e africana, a resistência ao colonialismo e a luta pela liberdade.

    “Muito nos honra a prestigiada presença da família do nosso homenageado doutor Mário Pinto de Andrade e queremos, nesta ocasião, saudar a senhora doutora Henda Ducados Pinto de Andrade, filha do nosso herói, certos de que consigo iremos perpetuar o legado deixado pelo seu pai, na defesa da liberdade e dos ideais da pátria e trabalharmos para uma Angola cada vez melhor e inclusiva”, disse.

    Sílvia Lutucuta reafirmou, também, que o Hospital Geral Mário Pinto de Andrade é de nível terciário, de referência nacional e provincial, com 200 camas, com um ambiente acolhedor e humanizado para os utentes, as respectivas famílias e profissionais de saúde, com tecnologia de vanguarda avançada, onde poderão ser prestados serviços e cuidados médico-cirúrgicos e exames complexos pela primeira vez nesta província.

    A unidade hospitalar, precisou a ministra, será um centro dedicado à pesquisa, investigação e formação de quadros, devendo iniciar a actividade com 1.135 profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos de diagnóstico e terapêutica, regime geral, assistentes sociais e técnicos de apoio hospitalar.

    A ministra afirmou, ainda, que, no âmbito do processo de especialização dos recursos humanos, para garantir um atendimento de alta qualidade, entrará em funcionamento, em breve, o Internato Médico e o Internato de enfermeiros.

    A obra do hospital, recordou, teve início em Dezembro de 2021, e esteve à cargo da empresa Promed International, do Grupo Mitrelli, tendo a fiscalização sido adjudicada à empresa IMAISA Consulting. Intervieram ainda com subempreiteiros, a IAPAMA, Médica, TPR, AC-Angola, Smart Power, Engie Plus, Hospitec, Griner, Sócio Marcosal, Arcail-Angola e Carpe Angola, com realce a participação de jovens angolanos com uma dimensão profissional a todos os níveis, aos quais agradeceu.

    Sílvia Lutucuta agradeceu, igualmente, aos profissionais do Ministério da Saúde, às várias especialidades e áreas que, de forma comprometida, deslocaram-se ao Cuanza-Norte para apoiar as equipas locais e criar as condições técnicas e humanas para o arranque desta unidade.

    Referiu ser um facto a intersectorialidade em Angola, tendo uma participação activa, dos Ministérios das Finanças, Energia e Águas, Administração do Território, Construção e Obras Públicas, Defesa e Veteranos da Pátria, Ministério do Interior, Transportes, Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Justiça e Direitos Humanos, bem como o Governo Provincial do Cuanza- Norte.

    A ministra enfatizou, ainda, que o hospital é um bem precioso que está, agora, à disposição de toda a comunidade e reiterou, também, aos profissionais de saúde e a todos quantos venham a recorrer ao local, o veemente apelo à preservação da infra-estrutura às gerações actuais e futuras, com a mesma qualidade que hoje o caracteriza.

    A juventude, entusiasmo e a liderança do governador João Diogo Gaspar, acrescentou Sílvia Lutucuta, demonstrados na interação durante a preparação da unidade hospitalar, será motivo de orgulho e desenvolvimento, para que a província e o hospital prestem um melhor serviço à população, sem deixar ninguém para trás.

    “Desta forma, juntos vamos resolver os problemas do povo com o povo”, concluiu.