• Autoridades analisam plano de actividades


    A secretária de Estado para as Relações Exteriores, Esmeralda Mendonça, recebeu, ontem, em Luanda, a embaixadora Jessye Lappen, coordenadora para a Cooperação Atlântica, com quem analisou as discussões em curso para a aprovação de uma Declaração de Princípios que irá resultar a adopção de um Plano de Acção.
     
    Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores refere que este Plano de Actividades vai ser aprovado na Reunião de Ministros à margem da 78ª Assembleia-Geral das Nações Unidas.

    As duas individualidades passaram em revista questões de âmbito bilateral e multilateral, assim como aspectos ligados à cooperação atlântica e sobre as reformas na República de Angola.

    De acordo com Esmeralda Mendonça, Angola presta uma particular importância à cooperação atlântica, formalizada a 20 de Setembro de 2022, com a assinatura da Declaração Conjunta sobre a Cooperação Atlântica, com cerca de 18 países, onde constam aspectos conforme estabelecido nas disposições da Convenção das Nações Unidas de 1982 sobre o Direito do Mar (UNCLOS).

    Neste sentido, a secretária de Estado acrescentou que o Governo vê com bom agrado as discussões em curso para aprovação de uma Declaração de Princípios da Cooperação Atlântica, que vai resultar na adopção de um Plano de Acção.

    Os princípios da Declaração da Cooperação Atlântica coincidem com a visão da Estratégia Nacional para o Mar de Angola, aprovada em Julho de 2022, que considera que, para além de apoiar o desenvolvimento sustentável dos sectores marítimos e costeiros, a economia azul representa um grande potencial para o crescimento da economia.

    Durante o encontro, realizado na sede do Ministério das Relações Exteriores, foi destacada a Estratégia Nacional para as Alterações Climáticas, que estabelece uma visão até 2035, com vista à materialização dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável e da necessidade de articular a política angolana em termos de mitigação e adaptação aos impactos das alterações climáticas, enquadrando-se nesta os aspectos relacionados com a economia azul.