Angola acolheu com satisfação, sexta-feira, a adopção da resolução 2773 do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a situação na República Democrática do Congo (RDC).

Segundo o Representante Permanente de Angola nas Nações Unidas, Francisco José da Cruz, o facto representa um passo significativo na direcção certa, pois abre caminho para alcançar o resultado colectivo que todos os actores e partes interessadas relevantes em África e ao redor do mundo têm exigido.

Reagindo à decisão do Conselho de Segurança da ONU, o diplomata angolano destacou a *Cessação imediata das Hostilidades, o Cessar-fogo incondicional, o Retorno imediato e incondicional à mesa das negociações por meio dos processos de Luanda e Nairobi e o Apoio aos esforços e iniciativas sub-regionais e regionais* no espírito de soluções africanas para problema africano.

Salientou que o Conselho tem a responsabilidade de *auxiliar o povo e o Governo da RDC a alcançar essas aspirações*, agindo rápida e decisivamente para evitar uma maior escalada deste conflito e promover a sua resolução pacífica.

“Quaisquer atrasos adicionais na aprovação deste projecto de resolução para apoiar uma abordagem africana a este longo e destrutivo conflito teriam *comprometido a credibilidade deste Conselho em sua responsabilidade primária*, sob a Carta das Nações Unidas, para a manutenção da paz e segurança internacionais” frisou.

Francisco José da Cruz sublinhou a necessidade de manter e consolidar os resultados do *Processo de Luanda sob a mediação de S.E. João Manuel Gonçalves Lourenço, Presidente da República de Angola*, nomeadamente o acordo de cessar-fogo, a adopção de um plano harmonizado para neutralizar as FDLR, sob a responsabilidade da RDC.