• Angola e Japão analisam preparativos da Conferência de Tóquio sobre Desenvolvimento de África


    Angola e o Japão analisaram, na manhã desta sexta-feira, em Luanda, os preparativos da 9.ª Conferência Internacional de Tóquio sobre o Desenvolvimento de África (TICAD), a ter lugar entre os dias 20 e 22 de Agosto deste ano, na cidade de Yokohama.

    O encontro realizou-se no Anfiteatro “Afonso Van-Dúnem Mbinda” do Ministério das Relações Exteriores e foi presidido pelos embaixadores Miguel Dialamicua, Director Ásia e Oceania do MIREX, e Norio Maruyama, chefe da missão do Japão para a TICAD.

    A reunião de concertação, segundo uma nota de imprensa do MIREX, serviu para Norio Maruyama apresentar as principais linhas de organização da 9.ª edição da TICAD, com especial foco na proposta preliminar do programa da cimeira, bem como no papel do Presidente da República e da União Africana, João Lourenço, enquanto co-presidente do referido evento internacional.

    Durante o encontro, a delegação angolana recolheu informações detalhadas sobre o formato da cimeira, os temas estratégicos em agenda e os painéis de alto nível, que contarão com a presença de Chefes de Estado e de Governo africanos e de altas entidades japonesas e internacionais.

    Na ocasião, o director África, Médio Oriente e Organizações Regionais, Jorge Cardoso, e o director de Cooperação Internacional, José Paulino da Silva, ambos do MIREX partilharam, igualmente, observações pertinentes que visam reforçar a participação angolana no evento.

    A Conferência Internacional de Tóquio sobre o Desenvolvimento de África (TICAD) representa uma plataforma multilateral de alto nível dedicada à promoção do desenvolvimento sustentável do continente africano, com base em princípios de cooperação, co-propriedade e parceria internacional.

    Lançada em 1993 pelo Governo do Japão, a TICAD posicionou-se, desde então, como um fórum pioneiro de diálogo entre África e os seus parceiros de desenvolvimento, com foco na consolidação da paz, boa governação, crescimento económico e integração regional.